Odeio tomar decisões. Fato. Nunca páro de pensar nos prós e nos contras de qualquer escolha que seja feita, de qualquer caminho a ser tomado. Não sei, nunca sei. Gostaria que tudo fosse mais fácil, e as coisas chegassem prontas na vida. Mas inventei de brincar de adulto, deu nisso. Tudo é muito simples quando se está vivendo. Na hora de decidir sobre aquilo, tudo se complica. TUDO. É, eu sei que não estou falando nenhuma novidade. Todo mundo passa por isso. Tenho mania de maximizar meus problemas. Mas e daí? Os problemas são meus, dou o tamanho que quero pra eles.
Eu sabia que aquela linda fase de otimismo entre aspas passaria. Ou talvez seja só TPM. A maldita. Mas esse mês a TPM veio com alguns aplicativos. Dinheiro pra ser feliz ou felicidade que traz dinheiro? Insistir ou continuar? Não sou o tipo de pessoa que consegue trabalhar com o que não ama pra ganhar mais. Mas será que vou ser assim a vida toda? Será a hora de pensar financeiramente e não como coração? O coração. É outro maldito. MALDITO. Coisas estranhas acontecem a ele. Coisas surpreendentes aconteceram a ele. E pra variar o que acontece no final? A dúvida.
Como gostaria de ser desse tipo de pessoa que só vai vivendo, sem pensar. "Queria ser como os outros e rir das desgraças da vida." Minhas desgraças não são tão grandes como a do Renato Russo, mas são minhas.
"Quando você pergunta me faz pensar sobre se eu realmente gosto ou não. E posso ficar em dúvida." Bom, eu estou em dúvida. Mas a minha vida é uma grande dúvida. Talvez, como melhor escolha eu não faça nada. E tente ir indo. Isso mesmo, feio desse jeito: IR INDO. Mas, eu preciso de romance. PRECISO de romance! E ela está se saindo um filme Indie. Eu quero Hollywood!
Quero uma paixão destruidora. Pra que eu possa chorar de ciúmes, mantendo o rímel borrado numa linda banheira de espuma regada a muito álcool. Só isso. É pedir demais?
Contente-se com o filme indie e a escolha entre empregos. Essa é toda a minha emoção.
Beijos.